Saúde da Mulher

Você conhece os principais riscos para a saúde da mulher ? Além do câncer de mama, outras doenças, como do coração, podem trazer significativo risco para sua saúde. O estilo de vida saudável pode minimizar estes riscos.
Saúde da Mulher

Saúde Mamária

Para algumas mulheres, as mamas serão o principal motivo de preocupação: dor mamária, como fazer um auto-exame, o que fazer ao se detectar um nódulo, necessidade de cirurgia plástica são alguns exemplos, e, a medida que vai envelhecendo, essas percepções irão mudando. Inicialmente, é preciso saber o que é uma mama normal: para promover a saúde mamária será importante fazer auto-exames regulares, assim você irá observar como elas variam em densidade e sensibilidade durante o ciclo menstrual. Isto lhe alertará se algo anormal for identificado.

O início dos exames de prevenção mamária, como exames com mastologista, mamografias e ultrassonografias, deve ser obedecido: mulheres sem nenhum fator de risco devem realizar sua primeira mamografia em torno dos 40 anos, permanecendo com frequência anual indefinidamente, enquanto estiver com saúde.

Os estágios da vida feminina são baseados nos ciclos reprodutivos, iniciando na menstruação e finalizando na menopausa: em cada mês, um óvulo, normalmente, é lançado pelo ovário na tuba uterina, onde poderá ser fertilizado e implantado no útero ou haverá a menstruação. Este processo continuará até a menopausa. Durante a vida, a mulher experimentará sinais e sintomas deste complexo ciclo, como alteração de humor, sensibilidade mamária (dor, inchaço) culminando com ondas de calor e ganho de peso na perimenopausa. Em geral, quanto mais prolongado este período, maior exposição hormonal acontecerá, que em última análise impactará no risco de câncer.

O estilo de vida saudável poderá lhe ajudar nesses estágios e minimizar seus riscos: uma alimentação adequada associada a atividade física regular evitará acúmulo de gordura no corpo, especialmente a abdominal, que traz sérios riscos a saúde: além do câncer de mama, doenças do coração, diabetes, hipertensão arterial, problemas respiratórios são exemplos.

DICAS

Dieta e Exercício Físico

Você pode mensurar sua cintura com uma fita: medida acima de 90cm significa, em geral, uma concentração exagerada de gordura abdominal. O que fazer para minimizar? Comer uma dieta baseada em frutas, vegetais, grãos, escolhendo fontes de proteína saudável, além de limitar açúcar e gordura saturada, como aquela encontrada em queijos e manteiga, substituindo, no lugar, peixes e óleos vegetais. Em casa, diminua suas porções enquanto que em restaurantes, divida o pedido. Inclua atividade física na sua rotina diária: para adultos saudáveis, uma atividade aeróbica, como caminhada, por pelo menos 150 minutos por semana ou uma atividade mais rigorosa, como correr durante 75 minutos no mesmo período, poderá ser adequado. Consulte seu médico antes de iniciar qualquer atividade ou dieta.

Álcool

A ingestão de álcool e risco de câncer de mama tem sido motivo de debates nos último anos. Normalmente, quanto mais se ingere maior o risco, porém a quantidade exata é difícil de ser estabelecida.

Fumar

Evidência acumulada sugere uma relação entre fumar e câncer de mama, em especial, na pré-menopausa. Além disso, não fumar será uma das melhores decisões que você tomará na vida para sua saúde geral.

Amamentação

Pode ter alguma benefício na redução do risco: quanto mais você amamenta, maior a proteção.

Terapia Hormonal

O uso de “reposição hormonal” por mais de 3 a 5 anos aumenta o risco de câncer de mama. Você pode perguntar a seu ginecologista por outras opções para sintomas de menopausa, porém se você decidir que o benefício de um tratamento hormonal supera os riscos, use a menor dose possível e continue monitorando sua saúde.

Radiação

Métodos de imagem, como tomografia computadorizada, usam altas doses de radiação. Mais estudos são necessários para avaliar esta relação com o câncer. Por enquanto, só faça exames quando recomendado, evitando radiações desnecessárias. História de tratamento com radioterapia prévia de tórax pode aumentar significativamente o seu risco.

Anticoncepcionais

Estudos da década de 1980 observaram aumento do risco de câncer de mama com uso de anticoncepcionais, especialmente em mulheres jovens, porém este risco desaparecia após 10 anos do término do uso da pílula. Não há evidências, no momento, que estas medicações aumentem o risco de câncer de mama. Discuta com seu ginecologista antes de iniciar.

Prótese Mamária

Há uma rara associação entre implantes mamários e um raro tipo de linfoma, um tipo de câncer do sistema imune. Esta relação é extremamente baixa e não significa que as próteses causem este linfoma, sendo necessários mais estudos para um melhor entendimento. Uma revisão recente nos Estados Unidos observou que a incidência deste linfoma era de 1 para 1 milhão de implantes e a grande maioria destas mulheres ficaram curadas após tratamento (em torno de 90%).
O uso de próteses mamárias também traz a questão do atraso no diagnóstico do câncer de mama. É fato que a qualidade da mamografia sofrerá impacto com os implantes, havendo um atraso variável na literatura médica no diagnóstico de um câncer mamário. Entretanto, estudos não demonstraram que este atraso teve impacto na mortalidade do câncer. Há outros exames que podem ser associados nestes casos, como a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas.
Mantenha essas informações em perspectiva e discuta os riscos e benefícios do uso dos implantes para decidir o que é melhor para você.

Risco Elevado

Mulheres com história familiar de câncer de mama, assim como detecção de lesões pré-malignas nas mamas, podem ter elevado risco vitalício para a doença. É importante discutir suas opções de diminuição de risco nestas situações. Um aconselhamento genético pode ser necessário, bem como testes para avaliar seu potencial risco.

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