Carcinoma Lobular Invasivo.

O Carcinoma lobular invasivo é o segundo tipo histológico mais comum de câncer de mama (cerca de 15% dos casos), sendo divido em graus I, II e III. Suas principais características são: baixa detecção mamográfica, possibilidade de maior de outros focos e resistência à quimioterapia. O tratamento é similar aos carcinomas invasivos de tipo não especial.
Carcinoma Lobular Invasivo

O Carcinoma lobular invasivo é o segundo tipo histológico mais comum de câncer de mama (cerca de 15% dos casos), sendo divido em graus I, II e III, sendo mais comumente achado o grau I (baixo grau), conhecido como lobular invasivo clássico, de melhor prognóstico. Outros subtipos, como o lobular pleomórfico têm um perfil de maior agressividade.
Normalmente, o carcinoma lobular invasivo é identificado por uma massa mal delimitada, com células pequenas, e parecidas entre si. A principal diferença para o carcinoma invasico de tipo não especial é a ausência da expressão da E-CADERINA, a proteína responsável pelo arcabouço (estrutura) dos carcinomas. Outra característica deste tumor é que ele apresenta mais focos espalhados pelas mamas (multicentricidade ou multifocalidade) do que o carcinoma invasivo não especial. Pela forma como ele se desenvolve na mama, costuma estimular menor reação tecidual, tendo portanto maior dificuldade de diagnóstico através da mamografia.
Também apresenta, na maioria dos casos, positividade de receptores hormonais (receptor de estrógeno e receptor de progesterona), ausência da proteína HER2 e baixo índice de proliferação celular (Ki-67), o que indica que o perfil do tumor apresenta bom prognóstico. Por este mesmo motivo, o tratamento medicamentoso principal é a hormonioterapia. A quimioterapia costuma ser exceção no carcinoma lobular invasivo clássico, devendo ser avaliado caso a caso.

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